Em busca de seu pai, um homem conhece uma de suas mulheres e descobre que está procurando por si mesmo.
"Dona Roxa é uma anciã da comunidade remanescente quilombola de Centro Grande- Axixá- Ma com mais de 70 anos de trabalhos prestados como artista popular, tendo na sua labuta diária dividida entre suas tarefas domésticas e seus trabalhos artísticos. A vontade e a potência vibrátil do fazer artístico de Dona Roxa se faz presente em todo esse filme- ensaio, e por meio de sua performance e musicalidade que o espectador vai conhecendo e se encantado com essa incrível artista popular que resistiu e continuou fazendo ARTE de forma orgânica e preservando saberes tradicional de seus antepassados. Com quase 90 anos de idade, a teatróloga popular fala de suas memórias e concomitante o seu envolvimento com a cultura popular afro-maranhense e suas formas de transmissão de conhecimento para essa e gerações mais novas, principalmente por meio da oralidade, tendo também o auxílio das integrantes do Grupo de Teatro Azeite Doce. "
Um acidente inesperado me lembra de filmar para distrair a dor. De repente me apego aos detalhes de um delírio cotidiano qualquer.
"O documentário ""O Mar e as folhas"" retrata a história da artista visual, Telma Lopes. Uma narrativa sobre arte, educação, sustentabilidade, política e mulheres fortes e inspiradoras."
Pas de deux: termo em francês usado no balé para designar uma dança a dois. Homenageando as mães de artistas de todo o Brasil, "Padedê" conta a história de Alyson Trindade - bailarino maranhense que ganhou os palcos do Theatro Municipal do Rio de Janeiro - a partir do ponto de vista de Marineudes: sua mãe.
O Unzo Luajure de Tateto Nkosi foi beneficiado pela Lei Aldir Blanc em 2021 e através desse fomento um documentário foi produzido, onde Maria de Ogum (Nkosi) Fala um pouco de sua trajetória espiritual que vai desde suas bases na Umbanda Sagrada ao Candomblé.
"O João Paulo é o berço do nascimento do samba da escola Turma da Mangueira. Associação Recreativa, Beneficente, Cultural e Escola de Samba Turma da Mangueira é uma das escolas de samba da capital do Maranhão. A Turma da Mangueira é a escola de samba mais antiga de São Luís e do eixo Norte-Nordeste brasileiro, pois foi fundada em 25 de dezembro de 1928 e localiza-se no bairro de João Paulo. Uma pessoa conhece bem essa trajetória. Trairão. Sambista das antigas viu de tudo: no João Paulo e como o samba se criou por ali, com 87 anos bem vividos, ele presenciou a malandragem da área e viu o desenrolar dos casos e “causos” do bairro. Tarirão, sentado na sala de casa, conta sobre um dos grandes malandros da época: o Messias. Este foi uma das peças fundamentais para a fundação da escola de samba da Turma da Mangueira. A história não para por aí, esse senhor de 87 anos viu a militância de diversos nomes para hoje a Mangueira ser o que é, inclusive uma das figuras mais importantes dessa jornada foi Zé Pivó. Um sambista aprumado era bom com as palavras e sabia compor como ninguém. Tarirão observa os transeuntes em frente sua casa e discorre sobre rodas de samba da época e a disputa entre João Paulo e Madre Deus sobre quem realmente era o berço do samba maranhense. O seu hino é considerado um dos melhores samba da história carnavalesca do estado do Maranhão de 1979, quando exaltou o aniversário de 50 anos de existência da Turma. As cores da Escola são o verde e rosa, se assemelhando assim com a escola de samba carioca: Estação Primeira de Mangueira. A escola de samba já teve uma mulher na sua presidência que é Cidália Costa, filha do Baluarte e presidente de honra da entidade, Dito da Mangueira. Entre seus integrantes está Zé Pivó, considerado lenda viva do carnaval e da cultura do Estado do Maranhão. Messias também foi uma das peças essenciais na construção do legado da escola."
Oito artistas de rua, entre malabaristas e dançarinos, falam sobre suas vidas e experiências de trabalho pelos sinais de trânsito das cidades. Para além de compartilharem vivências de alegria e preconceito semelhantes, também tem em comum o fato de terem tido São Luís do Maranhão como palco de suas performances.
O documentário busca mostrar a importância e a resistência dos cinemas de rua e conscientizar as pessoas acerca da necessidade de manter esses espaços artísticos vivos. Através do projecionista Mário Diniz, é apresentado o Cine Praia Grande, um dos cinemas de rua mais importantes de São Luís, que teve as suas portas fechadas por dificuldades financeiras.