Conheça o júri técnico do Festival Guarnicê de Cinema – Edição 45

A Edição 45 do Festival Guarnicê de Cinema contará com seis jurados para a avaliação técnica dos concorrentes de suas mostras competitivas. As mostras são divididas entre nacionais, com as disputas de longas e curtas-metragens, e maranhenses, que englobam as competições de longas e curtas maranhenses, além das mostras de videoclipes, reportagens audiovisuais e filmes publicitários. Os vencedores das principais disputas contarão com premiação em dinheiro, além de receber o tradicional Troféu Guarnicê. 

Este ano, as obras que participam de disputas competitivas totalizam 79 produções, sendo 29 indicadas nacionais e 50 maranhenses. Além das categorias de avaliação técnica, o festival também promove o júri popular, com votação no site guarnice.ufma.br e aplicativo CineGuarnicê.

Os jurados estão divididos em duas comissões de três integrantes cada. O denominado júri nacional está encarregado de avaliar as obras que competem nas Mostras Competitivas Nacionais de Longas e Curtas, enquanto o júri maranhense direciona o foco para as produções que disputam as Mostras Competitivas Maranhenses de Longas, Curtas, Videoclipes, Reportagens Audiovisuais e Filmes Publicitários.

O júri nacional deve premiar o melhor filme-longa metragem e o melhor filme curta-metragem nacionais com o Troféu Guarnicê e premiação em dinheiro de R$20.000 e R$10.000 dedutíveis de impostos, respectivamente. Já o júri maranhense é responsável por atribuir o Prêmio Assembléia ao melhor filme realizado por maranhenses e/ou sobre o Maranhão com premiação em dinheiro de 10 salários mínimos dedutíveis de impostos, consideradas as categorias Melhor Filme Curta-metragem Maranhense, Melhor Filme Longa-metragem Maranhense e Melhor Filme Longa ou Curta-metragem Maranhense eleito por Júri Popular.

Conheça o júri técnico do Guarnicê:

Júri Nacional:

Adolfo Gomes

Adolfo Gomes é jornalista, cineclubista e crítico de cinema filiado à Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine). Ministrou as oficinas “Olhar o cinema – uma introdução à cinefilia” (Iphan – Belém-PA), “Cinema Corsário – uma viagem pelos filmes de gênero” (Panorama Internacional Coisa de Cinema – Salvador- BA) e “Gostoso de ver: uma revisão da pornochanchada brasileira” (Festival Internacional Lume de Cinema – São Luís – MA). Curador de festivais (Cine Futuro e Panorama Internacional Coisa de Cinema – BA) e ciclos como “O Mito de Dom Sebastião no Cinema” e “Somos todos marginais, do udigrúdi à pornochanchada”. Coordenou as três edições do Concurso Estadual de Críticas Cinematográficas “Walter da Silveira”, da Fundação Cultural da Bahia. Colaborou com as revistas eletrônicas “Contracampo” e “Cine Rocinante”.

Erika Cândido

Erika Cândido é produtora que assina a produção de obras como: “A Vida Invisivel”, de Karim Ainouz – filme premiado em Cannes 2019; o premiado “3 Verões”, de Sandra Kogut; “O Estopim”, de Rodrigo Mac Niven, indicado ao Emmy 2016 e que compõe lista da ONU pela contribuição ao circuito de direitos humanos; “Quadro Negro”, com direção de Silvana Bahia e Bruno F. Duarte, entre outros. Assina ainda a produção dos curtas “Kbela”, de Yasmin Thayná, “Elekô”, com direção coletiva de Mulheres de Pedra, “A Jornada”, de Jonathan Ferr, entre outros. Assinou durante 3 edições a produção do Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul – África, Brasil, Caribe e Outras diásporas. Como diretora, assina a direção do premiado longa-metragem que narra a trajetória artística da cantora Elza Soares, intitulado “Elza Infinita”. O filme foi premiado no Festival Internacional de Nova York de 2022. Atualmente é diretora executiva da Kilomba Produções, uma produtora sob gestão de mulheres negras do mercado audiovisual, e que tem como objetivo desenvolver, produzir e entregar novas narrativas para o mercado audiovisual, sob olhar e experiência de profissionais negros.

Frederico Machado

Frederico Machado já ganhou mais de 100 prêmios internacionais e nacionais como cineasta com seus longas e curtas metragens, tendo seus filmes exibidos em festivais tais como Thessaloniki IFF (Grécia), Dresden IFF (Alemanha) Cartagena IFF (Colômbia), San Diego IFF (EUA), Huesca IFF (Espanha), Montecatini IFF (Itália), Kitzbuhel IFF (Áustria) entre muitos outros. Criou em 2000 a Lume Filmes, se tornando também produtor, distribuidor e exibidor. Como distribuidor, já distribuiu mais de 300 filmes internacionais e nacionais no mercado brasileiro, criando um dos selos mais respeitados no cinema autoral brasileiro: o selo Lume Filmes. Como exibidor, possui cinemas no Brasil e é idealizador de festivais de cinema tais como Festival Internacional de Cinema do Maranhão, Festival Internacional Lume de Cinema, entre outros. É também editor de livros de cinema, dentre os quais “Os Filmes que Sonhamos” e “Um Porto no Purgatório”. Já foi Membro do Comitê Gestor da Ancine. É proprietário da Escola Lume de Cinema e professor de cinema no IEMA (Instituto Estadual do Maranhão). Crítico de cinema com ensaios em jornais como O Estado do Maranhão, O Imparcial e LumeScope, além de fotógrafo, roteirista e produtor de seus filmes. Também já foi júri em editais diversos pelo Brasil e é parecerista da Ancine, além de ter sido convidado a ser jurado em diversos festivais no Brasil e no mundo. Já teve sua obra e carreira homenageada em festivais tais como Mostra Cinema Nordestino Contemporâneo na Bahia, Mostra Maranhão na Tela e Guarnicê de Cinema. É pai de Luisa, Julia e Davi. 

Júri Maranhense:

Breno Nina

Breno Nina é ator, roteirista e diretor maranhense. Nasceu em São Luís, onde começou a fazer teatro aos 13 anos. No Distrito Federal, graduou-se em Comunicação Social pela Universidade de Brasília. Compôs o corpo de jurados de festivais tradicionais no país, como o 50° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (2017) e o 48° Festival de Cinema de Gramado (2020), além da Mostra Internacional de Cinema de São Luís (2017). Nina escreveu e dirigiu quatro curtas-metragens: “A Menor Distância Entre Dois Pontos” (Melhor Curta da Mostra DF do 43° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro); “Bodas de Papel” (Seleção Oficial do 49° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro), “Alcibíades” (Seleção Oficial do 26° Festival Biarritz Amerique Latine (França) e Festival do Rio, 2017) e o mais recente trabalho, “Quanto Pesa”, melhor curta da mostra competitiva nacional do 43° Festival Guarnicê de Cinema (2020) e selecionado para o 53° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (2020), tendo conquistado o prêmio de melhor Direção de Arte. O filme ainda foi selecionado para o 32° Curta Kinoforum e 49° Festival de Cinema de Gramado, onde conquistou os prêmios de Melhor Desenho de Som e Melhor Atriz. “Por Gerações” é o seu projeto de longa-metragem em fase de desenvolvimento, que recentemente foi contemplado no edital da Secretaria de Cultura do Estado do Maranhão em parceria com o FSA. Como ator, Breno tem trabalhos no Cinema (longas e diversos curtas-metragens), Televisão (novelas e séries) e Teatro.

Marla Silveira

Marla Silveira é documentarista, com mestrado em Cultura e Sociedade (UFMA), doutoranda em História (UFMA), escritora, produtora e curadora audiovisual. Em sua filmografia estão: “Bodas de papel” (2015) e “Que droga!” (2016), como produtora; em “Pelas entranhas do bumba meu boi” (2018) e “As mulheres que dominam os bois” (2020), assina pesquisa, roteiro e direção, respectivamente; em “Maria Parteira” (em finalização), como produtora e diretora. Coordenou as ações formativas e foi produtora de conteúdo do 43º Festival Guarnicê (2020). Coordenou o Cine Café – Fábrika Filmes (2012). Foi curadora na 6ª Mostra MA de Cinema (2021) – Probocora conteúdo; e no 43º e 44º Festival Guarnicê de Cinema (2020;2021). É curadora da 1ª Mostra CineMAR de filmes europeus no 45º Festival Guarnicê (2022). Integrou o júri de curtas da 1ª Mostra Internacional de Cinema do Maranhão (2017). Colaborou na pesquisa sobre Tambor de crioula para a novela Travessia – Globo (2022). Atualmente, dedica-se à finalização do documentário “Maria Parteira” e ao Festival Internacional de Cinema do Maranhão – CineMAR, respectivamente, sob a sua direção.

Neto Borges

Neto Borges é cineasta nascido em Carolina, Maranhão. Tem formação em Cinema Antropológico e Documentário pela Universidade PARIS X e montagem pelo Institut International de l’image et du Son. Vencedor do prêmio júri popular na Mostra Brasília com o longa-metragem “Sob o signo da poesia”. Vencedor de melhor filme com “Ventos Que Sopram Maranhão”, no Festival Guarnicê. Atualmente trabalha como diretor, roteirista, montador e produtor de filmes para cinema e televisão.

Festival Guarnicê de Cinema – Edição 45:

Realizado pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC) da Universidade Federal do Maranhão, o Guarnicê 2022 ocorre em formato híbrido entre os dias 23 e 30 de setembro, com patrocínio da Equatorial Energia, Governo do Maranhão e SECMA por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, além de apoio do Sebrae por meio do movimento Mobiliza SLZ.

O Guarnicê 2022 também conta com apoio da  Associação Maranhense de Desenvolvedores de Jogos Eletrônicos (AMAGAMES), Assembleia Legislativa do Maranhão, Astral Games, Bulldog Burguer, Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Eduplay,  Escola de Cinema do IEMA, Fundação Sousândrade, Prefeitura Municipal de São Luís por meio da Secretaria Municipal de Turismo, Rádio Universidade, SESC, Teatro João do Vale e TV UFMA, além de cobertura do Site Volts.

Por: Leonardo Alves Ferreira